sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Começa o ENAPJ no Rio de Janeiro!

“É muito gostoso esse nosso aconchego, esse nosso chamego essa nossa alegria de ser feliz”. Esse foi o refrão que marcou o início do Encontro Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude, na noite desta quinta-feira, no Centro de Acolhida Missionária Religiosas da Assunção, no Rio de Janeiro. Vindos dos quatro cantos do país, representando os 17 regionais da CNBB, leigas, leigos, religiosas, religiosos e padres se encontram para refletir sobre o “acompanhamento juvenil em tempos de mudança”.


Do alto do corcovado, assessores e assessoras, foram convidados, na celebração de abertura, a perceber no movimento e nas cores que “tudo o que move é sagrado”. Iluminados pelo texto bíblico da missão de Jesus no Evangelho de Lucas, puderam perceber também, a sua missão e o tempo da graça em que são convidados a viver.

Dom Nelson Francelino Ferreira, Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e referencial para juventude no Regional Leste 1 da CNBB, fez a acolhida ao grupo de assessores e assessoras, em nome do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. Para ele é uma alegria para a arquidiocese receber este evento tão importante para a evangelização da juventude. “O tema do encontro é pertinente e significativo neste tempo de mudanças em que vivemos. É preciso, no entanto, ter maturidade, equilíbrio e respeito para com as diferenças que surgem e ter atenção ao novo” – afirmou Dom Nelson.

O evento, que vai até o próximo domingo, reúne mais de 100 assessores (as) de todo o Brasil que desempenham a função nos âmbitos regional e diocesano para partilhar e celebrar as alegrias e os desafios no acompanhamento aos jovens inseridos na PJ e refletir sobre o ministério da assessoria em tempo de mudança de época e possibilitar formação de novos assessores.
Para mais informações acompanhe a cobertura da atividade por meio do site da PJ: www.pj.org.br.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Artigo da secretária Severine Macedo

Conquistas e desafios para serem lembrados no Dia Internacional da Juventude

Severine Macedo. Foto: Luciana Ferry

Haverá um dia em que os jovens assumirão, de maneira efetiva, seu papel de protagonistas na construção de um mundo melhor. Hoje, apesar dos avanços que a juventude vem conquistando, não só no Brasil, mas em diversos países, sabemos que muitos dos mais de um bilhão de jovens do Planeta permanecem sem acesso a direitos básicos, como saúde, educação e cultura, sem falar dos direitos específicos, pelos quais vêm lutando, de forma cada vez mais expressiva nos últimos anos. No Brasil, esses jovens, que somam cerca de 50 milhões de brasileiros e brasileiras, já demonstraram sua determinação em garantir esses direitos e ocupar um lugar de destaque no processo de desenvolvimento do país. A 2ª Conferência Nacional de Juventude, realizada em dezembro de 2011, ratificou essa vontade e esse compromisso da nossa juventude em construir um Brasil mais justo e mais solidário, o que inclui a luta contra as desigualdades e todas as formas de discriminação.

É importante lembrar que as demandas da juventude entraram muito recentemente na agenda das políticas públicas. Ganharam força a partir de 2003, com o desenho da Política Nacional de Juventude (PNJ), o que nos permitiu registrar, em quase uma década, avanços importantes, como o aumento do número de jovens no ensino superior, a retirada de milhões deles das condições de miséria e pobreza e a criação de mecanismos de participação social, a exemplo dos Conselhos e Conferências Nacionais. Nesse mesmo período, a juventude foi inserida na Constituição Federal, por meio da Emenda 65, e conseguimos avançar na institucionalização da PNJ com a criação de órgãos e conselhos específicos nos estados e municípios, além de colocar na pauta do Congresso Nacional os marcos legais do segmento, com a discussão do Estatuto e do Plano Nacional de Juventude.

Apesar das conquistas obtidas, temos problemas graves que precisam de respostas enérgicas, como é o caso do desemprego juvenil, que afeta não só os jovens brasileiros, mas no mundo inteiro, em decorrência da atual crise internacional. Combater o desemprego e assegurar o trabalho decente para os jovens é um dos desafios da agenda governamental, que é extensa e só será cumprida se houver uma parceria consolidada entre as três esferas de governo, os empregadores e outros setores da sociedade. Nessa mesma pauta, incluímos o compromisso com a educação de qualidade, a saúde integral, o acesso à cultura, esporte e lazer, tempo livre e o direito à participação, além de um item que requer atenção ainda mais especial por parte do poder público: o enfrentamento à violência contra a juventude, em especial, contra os jovens negros, que têm engrossado as estatísticas de mortalidade juvenil em todas as regiões do país.

O enfrentamento a essa violência tem mobilizado muitos jovens e diversas instituições e movimentos que, cada vez mais, têm vindo à público denunciar a violação do direito desta juventude a vida. Os dados do Ministério da Saúde são alarmantes pois mais da metade dos homicídios no Brasil (53%) atingem pessoas jovens e, deste grupo, mais de 75% são jovens negros, em sua grande maioria homens (91%), com alta incidência de vítimas entre as idades de 20 a 25 anos. O quadro da última década mostra que é cada vez maior a diferença entre o número de homicídios entre jovens brancos e jovens negros. Para o primeiro grupo, a boa notícia é que o número de homicídios caiu de 9.248, em 2000, para 7065 em 2010. Em relação aos negros, entretanto, os homicídios só aumentam: de 14.055 mortos em 2000, foram registrados 19.255 homicídios em 2010.

A juventude brasileira denuncia este quadro dramático e elegeu como prioridade número um de sua 1ª Conferência Nacional o enfrentamento a este problema, que ganhou destaque na agenda da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Secretaria-Geral da Presidência, cujo papel é articular as PPJ, fortalecendo a relação entre governo e sociedade civil e diferentes áreas do governo.  Em parceria com a Secretaria de Políticas de Igualdade Racial (Seppir), diversos Ministérios e diálogo com organizações da sociedade civil, a SNJ está trabalhando para lançar ainda este ano um Plano específico de Enfrentamento à Violência contra a Juventude Negra. O Plano prevê um conjunto de políticas e ações de prevençao a violencia, impulsionando açoes nas áreas de educação, segurança, saúde, trabalho, esporte e cultura. O nosso objetivo agora é sensibilizar todo o País, para que os entes federados, pessoas, entidades, movimentos e organizações, participem de uma ampla campanha em favor da vida de nossos jovens.

Ao colocar na balança as conquistas e desafios, e motivados pelo engajamento de diversos setores juvenis nesta luta, não tenho dúvida de que iremos ganhar aliados e superar dificuldades para garantir o direito à plena cidadania e a vida todos os jovens do nosso país. No próximo ano, com certeza, teremos novas vitórias a comemorar no dia 12 de agosto.

Severine Macedo
Secretária Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

No ar cartaz e subsídio para o DNJ 2012

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O cartaz oficial e o subsídio do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2012 foram lançados nesta quarta-feira (1). O tema do DNJ deste ano é "Juventude e Vida" e o lema "Que vida vale a pena ser vivida?".

O cartaz deste ano foi escolhido pelos membros da Coordenação Nacional de Pastoral Juvenil formada por jovens de pastorais, movimentos, congregações e novas comunidades que atuam com a juventude. O subsídio para a vivência do DNJ foi elaborado por esse grupo. 

Segundo o assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB padre Antônio Ramos do Prado (padre Toninho), a construção do subsídio do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2012 foi feita a partir do aprofundamento do estudo sobre a realidade juvenil e à luz da Campanha da Fraternidade de 2013, fundamentados no texto bíblico de João 10,10: “Eu vim para que todos tenham vida”. 

"Esse cartaz feito pelo Chiquinho [D'almeida, vencedor do concurso] manifestou com mais propriedade o tema e lema do DNJ porque focou os sinais da vida da juventude do Brasil", disse. Para padre Toninho, a idéia do jovem pintando os sinais de vida no Brasil manifesta o protagonismo juvenil dentro e fora da Igreja. "Parabéns ao autor que se colocou à disposição para fazer os ajustes necessários", afirmou o assessor nacional da Comissão para a Juventude. 

A demora em publicar o cartaz vencedor ocorreu porque precisaram ser feitos alguns ajustes na arte, segundo padre Toninho.


Para baixar o subsídio dnj 2012 - Preto e Branco https://docs.google.com/file/d/0Bx_X1ETtYZ3YTkxZMWp3djZKd0k/edit