sexta-feira, 28 de setembro de 2012

“Vai, e faze tu o mesmo” Lc 10,37


Numa daquelas câmeras escondidas em um programa de TV dos Estados Unidos, a proposta era deixar um homem com um carro que tinha, aparentemente, um pneu furado e que não conseguia trocá-lo.  A proposta era observar a disposição das pessoas em ajudar.

A pessoa em questão utilizava um acessório característico da população muçulmana. Depois de diversas pessoas passarem pelo local e não se mobilizarem, um jovem decidiu parar para ajudar e deu uma lição que comoveu, inclusive, a equipe de produção do programa. Confira!

Fonte: Marcelo Igor da CAJU

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Coletiva de imprensa apresenta balanço da reunião do Consep

O balanço das atividades da reunião do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) foi apresentado durante entrevista coletiva na sede da CNBB, em Brasília (DF), na tarde desta quinta-feira, 27 de setembro. Na mesma ocasião, a Conferência divulgou a sua mensagem para as eleições municipais, e também fez o lançamento da Campanha Missionária 2012. Participaram da coletiva o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno; o secretário-geral, dom Leonardo Steiner; o presidente da Comissão Episcopal para a Animação Missionária, dom Sergio Braschi; e o presidente das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti.


Dom Damasceno destacou que durante o Consep foram apresentadas bonitas experiências da Igreja no Brasil. Recordou a participação do Cardeal Cláudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, apresentando os desafios da Igreja naquela região, bem como as viagens realizadas ao Haiti e ao Timor Leste por representantes do episcopado brasileiro. “Nestes dois países, a Igreja do Brasil tem colaborado de forma importante, tanto no envio de missionários, como na reconstrução de igrejas, manutenção de escolas e formação de novos presbíteros”, lembra o cardeal.

O Consep também prosseguiu com a análise dos dados do Mapa das Religiões no Brasil, que a partir dos dados do Censo 2010 aponta a queda do número de católicos no país. “Desta vez focamos as iniciativas pastorais para que possamos responder a esta realidade”, relatou dom Damasceno. Os bispos também aprovaram na reunião a proposta de alteração da data de realização da 5ª Semana Social Brasileira para outubro de 2013, bem como o novo cronograma de elaboração das Campanhas da Fraternidade.

Na coletiva, dom Leonardo fez a leitura da mensagem da CNBB para as eleições municipais. “É fruto de uma reflexão, pois as eleições municipais são sempre mais tensas. Enviamos agora o texto aos bispos e pedimos que ele seja conhecido por todas as nossas comunidades”, recordou o secretário-geral. “O voto é livre e responsável. A Igreja deve ajudar nisso, mas jamais coagindo o cidadão”, reforçou dom Damasceno.

A mensagem dos bispos chama a atenção para lei que combate a compra de votos (9840/1999) e a lei da Ficha Limpa (135/2010). “São instrumentos que têm mostrado sua eficácia na tarefa de impedir os corruptos de ocuparem cargos públicos”, diz a mensagem.

Foram apresentados também os subsídios da Campanha Missionária 2012, que tem como lema Brasil missionário, partilha a sua fé. “Há desafios internos em nosso país, mas também fora daqui. É preciso ir além fronteiras”, destacou padre Camilo.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Princípios da Ilegalidade da Pobreza



Banir a pobreza: um movimento e uma campanha para fazer com que a ONU considere ilegal a condição de grandes massas humanas e para explicar que tudo depende dos sistemas econômicos que produzem exclusão, desigualdade, injustiça. Doze princípios para combater a criação dos novos pobres.


Foi feita. No sábado, 8 de setembro, a tradicional "Marcha pela Justiça Agliana-Quarrata", organizada pela Rede Radiè Resch, foi dedicada ao lançamento na Itália da campanha "Banimos a pobreza". Concebida por um coletivo de 24 associações, por iniciativa da Universidade do Bem Comum e da Associação do Mosteiro do Bem Comum, a campanha visa a obter em 2018 (70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas) uma resolução da Assembleia Geral da ONU com a qual os Estados declarem ilegais as leis, as instituições e as práticas sociais e coletivas que geram e alimentam os processos de empobrecimento nos vários países e regiões do mundo. Será como foi quando os vários povos declararam ilegal a escravidão.

"Banimos" significa que nós, cidadãos, em particular italianos, belgas, quebequenses, argentinos e também malaios, indonésios, filipinos... (que estarão entre os povos que participarão da campanha) iniciamos um processo de mobilização civil e política contra as causas estruturais da pobreza.

Os 12 princípios da ilegalidade da pobreza

Primeiro princípio: "Ninguém nasce pobre nem escolher ser ou se tornar pobre". É o estado da sociedade em que nascemos que nos torna pobres ou ricos. Pode-se decidir viver em uma situação de grande sobriedade, mas não é a pobreza sofrida pelos três bilhões de seres humanos que estão excluídos do direito a uma vida digna, contra a sua vontade e desejo.

Segundo princípio: "Tornamo-nos pobres. A pobreza é uma construção social". A pobreza não é um fato da natureza como a chuva. É um fenômeno social, construído e produzido pelas sociedades humanas. As empresas escandinavas dos anos 1960 e 1980 conseguiram fazer desaparecer os processos estruturais de empobrecimento. Outras sociedades, ao invés, fundamentadas em princípios e práticas sociais diferentes das escandinavas, produziram e produzem inevitavelmente fenômenos de extensa pobreza. É o caso dos Estados Unidos.

O terceiro princípio reforça os dois primeiros: "Não é somente nem principalmente a sociedade pobre que produz pobreza". Os EUA são o país mais rico do mundo em termos monetários, mas o empobrecimento de dezenas de milhões (de 300 milhões) dos seus cidadãos faz parte da sua história.

Quarto princípio: "A exclusão produz o empobrecimento". A fatalidade ou a má sorte não são a causa do empobrecimento, mas sim as formas de exclusão deliberada do acesso às condições de cidadania civil, política e social.

Por essas razões, o quinto princípio: "Como processo estrutural, o empobrecimento é coletivo". Não diz respeito apenas a uma pessoa ou a uma família, mas sim a populações inteiras (as famílias de imigrantes, nômades, vilarejos sem futuro, zonas atingidas por recessões econômicas, habitantes de bairros degradados...), e categorias sociais (trabalhadores, agricultores, segmentos da classe mídia, crianças, mulheres, jovens que não conseguem entrar no mundo do trabalho, idosos...).

Primeira grande conclusão, sexto princípio: "O empobrecimento é filho de uma sociedade que não acredita nos direitos de vida e de cidadania para todos nem na responsabilidade política coletiva para garantir tais direitos a todos os habitantes da Terra". Os grupos dominantes não acreditam na existência dos direitos humanos de vida e de cidadania (universais, indivisíveis, imprescritíveis). Eles acreditam, ao invés, na igualdade "natural", hereditária, entre as pessoas, e nos direitos fundamentados no mérito. Os ricos o são porque se esforçaram, e por isso são meritórios. Os pobres o são porque não trabalharam duro, porque são inaptos e incapazes, e por isso culpados pelo seu estado.

Nesse sentido, sétimo princípio: "Os processos de empobrecimento somente ocorrem em sociedades injustas", isto é, negadoras da universalidade, da indivisibilidade e da imprescritibilidade dos direitos de vida e de cidadania. Nas sociedades injustas, o acesso só pode ser seletivo e condicionado de acordo com as regras e os critérios estabelecidos pelos grupos dominantes.

O oitavo princípio descende do anterior: "A luta contra a pobreza (o empobrecimento) é acima de tudo a luta contra a riqueza desigual, injusta e predatória (o enriquecimento)". Há empobrecimento porque há enriquecimento. Quanto mais as nossas sociedades se enriqueceram sobre bases desiguais, injustas e predatórias, mais elas deram valor unicamente à riqueza individual e apagaram do imaginário dos povos a cultura da riqueza coletiva, particularmente dos bens comuns públicos.

Daí o nono princípio: "O planeta dos empobrecidos tornou-se populoso por causa da mercantilização dos bens comuns e da vida". O trabalho, os direitos, a proteção social foram tratados como custos e, como tais, devem ser racionalizados, cortados e/ou privatizados. Não há comunidades humanas, mas sim mercados.

Nesse contexto, o décimo princípio: "As políticas de redução e de eliminação da pobreza buscadas nos últimos 40 anos fracassaram porque só podiam atacar os sintomas (medidas curativas) e não as causas (medidas resolutivas)".

Dupla conclusão geral. Décimo primeiro princípio: "A pobreza é hoje uma das formas mais avançadas de escravidão, porque se baseia em um furto de humanidade e de futuro", e décimo segundo princípio: "Para libertar a sociedade do empobrecimento é preciso banir as leis, as instituições e as práticas sociais coletivas que geram e alimentam os processos de empobrecimento".


Riccardo Petrella é professor emérito da Université Catholique de Louvain. O artigo foi escritor em nome de um coletivo de 33 pessoas, representantes de 24 associações e organizações da sociedade civil (http://www.banningpoverty.org/en).

(tradução de Moisés Sbardelotto, do IHU)

Bispos debatem sobre a realidade política e social do Brasil e do mundo



Os bispos membros do Conselho Episcopal Pastoral, Consep, da CNBB acompanharam, na última parte da sessão de trabalho da manhã desta terça-feira, 25 de setembro, uma análise de conjuntura produzida sob a responsabilidade da Comissão Brasileira  Justiça e Paz, CBJP, e a assessoria de política da Conferência. Na apresentação feita pelo professor Pedro Gontijo, ganhou destaque, a menção ao discurso do papa Bento XVI no Líbano.
Pedro Gontijo considerou que “no contexto internacional atual, o amálgama de fundamentalismos cristãos e islamitas, de condenações moralizantes abrem o caminho a uma paranoia política e impedem qualquer discernimento político e espiritual que seja caminho de uma vida mais humana e justa. O discurso do papa Bento XVI no Líbano sobre os fundamentalismos interpela a consciência política de todos, não somente no Oriente Próximo ou Médio”. E acrescentou: “neste contexto, a vista do papa Bento XVI foi profética. Mas pode se temer que se trata de uma voz que grita no deserto. A curto prazo, um apelo à consciência humana e religiosa livre de todo tipo de fundamentalismo parece carecer de âncora política”.
Na análise também se considerou a situação econômica da Europa, as eleições norte-americanas e foram destacadas fatos e lutas significativas na América Latina: Lutas por reformas no sistema educacional no Chile, manifestações de trabalhadores no Paraguai, as lutas dos povos indígenas no Peru, FARC e governo na Colômbia, e, por fim, as repercussões da participação do presidente Jose Pepe Mujica, presidente do Uruguai, na Rio+20.
Na visão do momento atual brasileiro, a CBJP destacou o financiamento público de Campanhas Eleitorais, um passo importante para a Reforma Política e fez o seguinte registro: “a campanha do Voto Limpo promovida pelo TSE deu um passo importante porque prima pela consciência na escolha dos candidatos baseado na vida pregressa (história de vida) dos candidatos e na análise da viabilidade das propostas por eles apresentados. Ao lançar a campanha ´Voto Consciente – Eleições 2012´, a CNBB se soma ao TSE nessa tarefa de conclamar os eleitores ao cumprimento de seu direito-dever de votar bem e, assim , contribuir para o fortalecimento da democracia brasileira. Todavia, quando começam as propagandas nos rádios e TVs é perceptível a diferença entre ´candidatos´ com farto financiamento privado de campanhas e os demais”.
Outro tema relevante do momento que se vive no país que recebeu realce na análise foi o do encarceramento em massa no Brasil e adverte que “iniciativas menos custosas que a prisão e mais humanas, voltadas à  criação de oportunidades, por meio do uso de alternativas à prisão,  investimento em programas de reintegração social e redução da reincidência ou mesmo em formas alternativas de solução de conflitos, como justiça restaurativa, têm sido colocadas em segundo  plano nas ações dos poderes públicos, que optaram por priorizar medidas de incapacitação e confinamento em larga escala”.
Professor Pedro Gontijo também lembrou as necessidades de regulamentação de um importante instrumento que tem sido acionado pelo povo brasileiro com consistente apoio da Igreja: Projetos de Leis de Iniciativa Popular. “Apesar das intensas mobilizações os projetos de iniciativa popular são em geral adotados por um parlamentar ou por um grupo de parlamentares para viabilizar sua tramitação. Isso representa uma limitação no processo democrático brasileiro e subordina a intenção de milhões de brasileiros à tutela dos representantes do legislativo”. Esse tipo de situação leva a perceber a importância do debate da 5ª Semana Social Brasileira que discute o papel do Estado e qu e tem o desafio de acolher nos seus processos esta reflexão que vem sendo construída e “pensar ‘outro’ Estado implica em repensar suas origens e finalidades, perguntando se correspondem aos anseios atuais da maioria da população. Em outra perspectiva cabe postular a criação do fortalecimento de núcleos de poder popular que contribuiriam para arejar e tornar mais democrático o controle Estatal. O debate proposto pela Semana Social insere junto com a reflexão sobre o Estado o pensar também a sociedade e suas diferentes forças”.
E, por último, colocou-se o valor da celebração do “Dia dos Excluídos”, conforme o próprio Consep já aprovou, em coincidência com a realização da 5ª. Semana Social Brasileira. “Na convergência entre as manifestações do Grito e os debates da 5ª SSB, importam menos os números do que as proposições que vão amadurecendo. Nesta perspectiva, a partir da avaliação das atividades da 18ª edição do Grito, poderíamos indicar quatro inflexões significativas, as quais vão simultaneamente criticando a forma de Estado que temos e delineando os contornos do Estado que queremos”, conforme pode-se ler o texto da análise de conjuntura que foi fornecido aos bispos e que é publicado, posteriormente, no site da CNBB.
No final da sessão, antes do debate entre os bispos e com a participação dos assessores, padre Geraldo Martins, assessor político da Conferência, fez comentários acerca de vários assuntos relacionados aos processos de aprofundamento realizado no Parlamento brasileiro: Código Florestal, Código Penal, Conselho de Ética da Câmara, Publicidade infantil. Padre Geraldo ainda fez considerações sobre o itinerário percorrido até agora pela Comissão da Verdade e fez um sério depoimento a respeito da gravíssima situação da segurança pública em Goiás e no Distrito Federal.
Fonte: CNBB

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pastoral da Juventude lança subsídio sobre as Eleições 2012


Subsídio da Pastoral da Juventude sugere roteiro de encontros e reuniões de jovens sobre Eleições




No dia 7 de outubro, mais de 140 milhões de brasileiros e brasileiras deverão ir às urnas para eleger os/as futuros/as representantes municipais. Do total de eleitores/as, 2.913.627 são jovens de 16 e 17 anos de idade. Somados/as os/as jovens de até 24 anos, são 24.811.303 eleitores/as entre 16 e 24 anos, o que representa 17,6% do eleitorado total.Para chamar a atenção da juventude para a importância das eleições e para a participação do/a jovem nesse processo eleitoral, a Pastoral da Juventude (PJ) lançou o documento:A juventude quer viver... – Roteiros de encontros para grupos sobre as Eleições 2012. Produzido pela Coordenação Nacional e Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude, o subsídio tem o objetivo de auxiliar os grupos de base na reflexão sobre política e juventude.
"Queremos com este subsídio dialogar sobre a política para e com os/as jovens, do nosso jeito de ser Igreja, de forma simples e com uma linguagem acessível”, destaca a apresentação do documento.
O material apresenta sugestões de roteiros de reuniões e de rodas de conversa sobre as eleições municipais deste ano. A ideia é organizar encontros com os/as jovens para pautar questões como perfil do/a candidato/a, políticas públicas para os próximos anos, e participação da juventude do processo eleitoral.
"Um item muito importante que precisamos nos atentar são as Políticas Públicas para Juventude, ou PPJs, efetivadas através da pressão da sociedade. A formulação das PPJs deve partir do desejo da garantia dos direitos da juventude, fundamentais para uma vida plena e digna. É necessário assegurar para todos/as jovens educação, trabalho, cultura, saúde, autonomia, território, vida segura e à participação”, ressalta o roteiro para roda de conversa.
O guia ainda convoca os/as jovens a tomar conhecimento e participar da Campanha Voto Consciente – Eleições 2012, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A iniciativa estimula a população a avaliar os/as candidatos/as antes de decidir em quem vai votar.
Para isso, sugere "cinco modos do voto consciente ajudar a construir a cidadania”: agir coletivamente, formar para a participação, conscientizar para o voto cidadão, construir estruturas de participação permanente e agir local pensando no global. Para mais informações sobre a campanha e ter acesso ao material produzido, acesse o site da CNBB.
A PJ também incentiva os/as jovens a conhecer e realizar atividades do Pacto pela Juventude. O documento, elaborado pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), apresenta como título: "A cidade que a juventude quer: com desenvolvimento, direitos e participação”.
A ideia é convocar candidatos/as à Prefeitura e à Câmara de Vereadores dos municípios brasileiros a assinar o documento que apresenta propostas focadas na juventude em temas como: educação de qualidade; trabalho decente para a juventude; saúde integral; direito à comunicação; acesso à cultura, esporte, lazer e tempo livre; direito ao território; prevenção e enfrentamento à violência; institucionalização da política de juventude; e fortalecimento de canais de participação.
Os/as jovens interessados/as em fazer uma atividade do Pacto na cidade devem mobilizar os/as candidatos/as e as juventudes, divulgar o ato de assinatura do Pacto e enviar o relatório da atividade, juntamente com fotos do evento e o documento assinado pelo/a candidato/a para o correio eletrônico:pactopelajuventude2012@gmail.com

Autor(a): Karol Assunção - Jornalista da Adital 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Fracasso do neoconservadorismo católico brasileiro

Os dados do último censo demográfico revelaram uma queda no número de católicos no Brasil. Segundo as estimativas a percentagem caiu de 83,34% para 67,84% nos últimos 20 anos. A questão foi discutida na última assembleia geral da CNBB, em abril deste ano, em Aparecida (SP). Alguns bispos ficaram horrorizados com a notícia. Outros tentaram minimizar os dados, achando que se tratava de "intriga da oposição”. Outros, talvez mais realistas, não se assustaram com os dados do IBGE.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Hino Oficial da JMJ Rio 2013, “Esperança do Amanhecer!”




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Cristo nos convida:
“Venham, meus amigos!”
Cristo nos envia:
“Sejam missionários!”

Sou marcado desde sempre
com o sinal do Redentor,
que sobre o monte, o Corcovado.
abraça o mundo com Seu amor.

Juventude, primavera,
esperança do amanhecer;
quem escuta este chamado
acolhe o dom de crer!
Quem no dera fosse a terra,
fosse o mundo todo assim!
Não à guerra, fora o ódio,
só o bem e a paz a não ter fim.

Do nascente ao poente,
nossa casa não tem porta,
nossa terra não tem cerca,
nem limites o nosso amor!
Espalhados pelo mundo,
conservamos o mesmo ardor.
É tua graça que nos sustenta
nos mantém fiéis a Ti, Senhor!

Atendendo ao teu chamado:
“Vão e façam, entre as nações,
um povo novo, em unidade,
para mim seus corações!”
Anunciar Teu Evangelho
a toda gente é transformar
o velho homem em novo homem
em mundo novo que vai chegar.

Lançado hino oficial da JMJ Rio2013

Acabou de ser anunciado o hino oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, durante a festa “Aventura da Cruz”, no Rio de Janeiro! No dia em que a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz, o hino “Esperança do Amanhecer!”, composto pelo padre José Cândido, da Arquidiocese de Belo Horizonte, foi divulgado.

CNBB: Campanha “Voto Consciente – Eleições 2012

De acordo com o secretário-geral e bispo auxiliar de Brasília, dom Leonardo Steiner, a atitude é uma contribuição com orientações aos fieis e a todos os cidadãos, firmadas na ética e na cidadania à luz do Evangelho. "A campanha quer contribuir para a recuperação da política como a construção do bem comum, recolocando-a no patamar do qual jamais deveria ter saído", disse.

Jovens podem decidir eleições com voto consciente

Em menos de um mês, eleitores de 5.568 municípios brasileiros vão escolher os futuros prefeitos entre os mais de 15.550 candidatos considerados aptos pela Justiça Eleitoral. E o voto jovem tem a possibilidade de decidir quem sairá vencedor.

Os jovens estão dispostos a fazer a diferença, diz presidente da Comissão para a Juventude

“As nossas dioceses estão demonstrando que têm muitos jovens dispostos a fazer a diferença para o crescimento da Igreja e da própria sociedade”. A frase é de Dom Eduardo Pinheiro da Silva, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB. Ele participou, no dia 9 de setembro, da inauguração do Santuário Imaculado Coração de Maria, em Andradina (MS), Diocese de Naviraí.

domingo, 9 de setembro de 2012

Jovens querem e podem ter presença na política

É de Herbert de Souza, o Betinho, a afirmação de que “só a participação cidadã é capaz de mudar o país”.
Nas eleições de 2012, mais de um milhão (1.157.551) de jovens com 16 anos deverão comparecer às urnas pela primeira vez. Somados aos jovens de 17 a 20 anos, eles são mais de 11 milhões de eleitores. Entre os de 18 a 24 anos, mais de 17 mil são candidatos aos cargos de vereador ou prefeito.

7 de setembro teve Grito em Curitiba


Neste 7 de setembro, as manifestações do Grito dos Excluídos acontecem em diversas regiões do país, como acontece tradicionalmente todos os anos. Em Curitiba (PR), houve participação das pastorais e movimentos sociais com ampla adesão das comunidades locais. Durante o ato, foram realizados vários atos temáticos fazendo a memória histórica dos 18 anos do Grito.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Jovem missalense é ordenado padre

O dia 1º de setembro vai ficar marcado para muitas pessoas, especialmente para Leandro Blasius que foi ordenado padre. Depois de cerca de 11 anos estudando e realizando trabalhos pastorais em diversas paróquias, finalmente chegou o grande dia. A Igreja Matriz de Missal, diocese de Foz do Iguaçu, estava lotada e se emocionou com a celebração que foi presidida pelo bispo dom Dirceu Vegini.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Começam as inscrições para a Jornada Mundial da Juventude

Começaram no dia 28 de agosto as inscrições de peregrinos para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013, que acontecerá entre 23 e 28 de julho do ano que vem e terá a presença do Papa. São esperados em torno de 2 milhões de jovens de todo o mundo. Você pode se inscrever clicando aqui.



Jovens, os que podem mudar


Anseio por renovação, por melhoria, exigência de um mundo melhor e mais justo, são ingredientes presentes na juventude, independente da geração a qual ela pertence. E sabemos que mais do que nunca esta matéria-prima é o que está faltando na política brasileira.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Gritos dos/as Excluídos/as 2012

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo. È um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos(as).

O Grito dos(as) Excluídos(as), como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:

denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;
tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;
propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.

Em 2012 o Grito dos(as) Excluídos(as) traz como tema: “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!”

Ajude a divulgar e faça parte desta manifestação popular!

Materiais para download

CARTAZ em .jpg

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Fonte: http://caritas.org.br/novo/wp-content/uploads/2012/04/CamisaGrito2012a.jpg